11 de maio de 2012

Muçulmanos lançam rede social religiosa para concorrer com ‘Facebook’



Um grupo de empresários muçulmanos lançará, em julho, uma rede social para competir com o Facebook. Ela terá o mesmo estilo da concorrente, porém será voltada para os jovens que seguem a religião muçulmana.


A nova rede social se chamará Salam World. A principal diferença entre ela e o Facebook é que no Salam World será censurado todo conteúdo considerado incompatível com o Islã, como propagandas de bebida alcoólica, pornografia e jogos de azar. Para garantir isso, será utilizada tecnologia e especialistas muçulmanos decidirão o que pode e o que não pode ser publicado.




Redes sociais como o Facebook e o Twitter têm se tornado muito populares entre os jovens muçulmanos, mas alguns líderes religiosos consideram que essas redes não são as mais adequadas aos valores da religião. Por isso será criado o Salam World. A nova rede social é considerada segura para os muçulmanos.


O coração do projeto é criar uma rede sem conteúdos proibidos pela religião. Para conseguir isso, vamos contar com uma grande equipe de moderadores para filtrar os conteúdos difundidos”, disse um dos criadores, em entrevista ao G1.


O site terá sede em Istambul (Turquia), com filiais em Moscou (Rússia) e no Cairo (Egito). Mas seu conselho executivo possui representantes de 17 países muçulmanos e especialistas de 12 países. Segundo esse conselho o objetivo é tornar a rede social popular em todos os países muçulmanos. A Malásia, uma sociedade conservadora, mas com muitos jovens, é citada como um exemplo de país onde o Salam World pode ter sucesso.


A expectativa é que o Salam World alcance 50 milhões de usuários em três anos. O desafio será concorrer com redes como o Facebook e o Twitter que, além de já serem muito populares no mundo muçulmano, não possuem censura.


O Facebook está entre os cinco sites mais vistos em todo o mundo muçulmano.


Clique para assistir ao vídeo promocional (em inglês)


Fonte: The Christian Post

8 de maio de 2012

Heavy metal "ecumênico" faz sucesso na Terra Santa; veja o vídeo


Um grupo de heavy metal está usando o ecumenismo para aproximar palestinos e israelenses. A banda Orphaned Land, de Israel, tenta atrair fãs não só de seu país, mas de vários lugares do Oriente Médio.
Nas redes sociais do grupo aparecem judeus, muçulmanos e cristãos, de países como Líbano, Síria, Turquia e Irã. Uma revista iraniana de rock chegou a dedicar sua capa a banda, em 2010.
Segundo especialista, o segredo do sucesso da banda é a “fusão do heavy metal com instrumentos tradicionais, melodias e ritmos do Oriente Médio”, escreve o comentarista israelense Roi Ben-Yehuda. Ele explica ainda que o Orphaned Land usa em suas letras trechos da Torá, do Novo Testamento e do Corão, numa “visão ecumênica de espiritualidade”.
Em um dos shows, Johanna Fakhri, dançarina libanesa, apresentou-se com a bandeira de seu país, lado a lado da bandeira de Israel (veja no vídeo abaixo).
Depois desse show, o Orphaned Land vem acompanhando artistas da Tunísia e da Argélia para fazer, nas palavras de Ben-Yehuda, “a primeira turnê de heavy metal judaico-islâmica de que se tem notícia”. Como diz a página dos fãs da banda na internet: “O Orphaned Land é bem-sucedido onde os políticos fracassam!”. Será?

Capa de uma revista de rock iraniana dedicada à banda

Clique para assistir o vídeo da banda Orphaned Land


Fonte: Estadão


Curso de Extensão na UERJ: Magia, Mitos e Ritos

10 de maio



Terá início nesta quinta-feira, dia 10 de maio, o nosso Curso de Extensão "Magia, Mitos e Ritos na Antiguidade Clássica."
Anotem o local:

Auditório do Bloco D - Instituto de Letras - 11º andar


Horário:
 15 às 18 horas

A todos os inscritos, nos encontramos lá!

Dica de Leitura Obrigatória - IV


O Ramo de Ouro


O autor, Sir James George Frazer, estudou na Universidade de Glasgow e no Trinity College, da Universidade de Cambridge. Foi nesta última instituição que ele escreveu sua obra mais importante, The Golden Bough; a Study in Magic and Religion ("O ramo de ouro", 1890).
"O ramo de ouro" é uma obra alentada (12 volumes na edição final, concluída em 1915), onde o autor faz um estudo comparativo dos mitos e do folclore de várias sociedades, e levanta a tese de que o pensamento humano evoluiu de um estágio mágico para outro religioso, e daí para um nível científico. Esta tese foi logo refutada por outros antropólogos, mas a distinção feita por Frazer entre magia e religião ainda é aceita: na magia, o utilizador tenta controlar através de "técnicas" o mundo e os acontecimentos, enquanto que na religião, ele requisita o auxílio a espíritos e divindades.


O Ramo de Ouro
James George Frazer
Editora Guanabara
Rio de Janeiro, 1982
Edição esgotada